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Foto: Reprodução

Morena Leite cresceu no litoral baiano, na pousada da família e em contato com diversas culturas. Estudou gastronomia em Paris, na escola Le Cordon Bleu. Mas foi no Brasil que a Chef buscou inspiração e ingredientes para o seu restaurante, o Capim Santo. Foi no Brasil também que aconteceu a iniciativa de seu projeto social. Ensinando e capacitando jovens de escola pública para o primeiro emprego, a paulistana criada em Trancoso conta em entrevista exclusiva à Social Way detalhes do ‘Centro de Capacitação Gastronômica’.

 O que a motivou a criar o Centro de Capacitação Gastronômica?

No inicio foi a vontade de devolver para Trancoso (BA), local aonde cresci, um pouco do que eu aprendi.

Como e quando foi o início do projeto?

Há 3 anos, com o convite para dar vida em uma casa no meio do Quadrado (local histórico de Trancoso).

Explique resumidamente como funciona e qual o objetivo?

O curso demora 8 meses e é dividido em 2 etapas, uma no primeiro semestre e outra no segundo, com uma aula por semana, onde os alunos se formam como assistente de cozinha. Depois desta etapa, eles passam a ter aula uma vez por mês, com um chef convidado por mais 8 meses. Já vieram, Claud Troiagros, Fabio Barbosa, Breno Lerner, entre outros.

Quais regiões o projeto atende e para quem é destinado?

Iniciou em Trancoso, hoje já abrimos duas turmas em São Paulo, e estamos estudando uma nova sede em Manaus.

 Há limite de idade? Quais os pré-requisitos para participar do programa?

O curso hoje é voltado para jovens que cursam o terceiro colegial das escolas públicas. Nossa intenção é inseri-los no mercado de trabalho, normalmente no primeiro emprego, por isso além de aulas práticas de cozinha ensinamos também postura profissional, disciplina, cultura e noção de nutrição.

Você acha que a área gastronômica está carente de profissionais capacitados?

Temos uma procura enorme nas faculdades de jovens que querem ser chefs. E para fortalecer esta cadeia, estamos formando assistentes de cozinha.

Pode descrever como são as aulas?

Numa aula passamos um filme sobre gastronomia, na outra vamos para cozinha executar as receitas. Começamos com uma aula de cortes, depois vamos para as texturas e sabores, grãos, leguminosas, massas, pães e proteínas. No segundo período falamos das cozinhas do mundo e na sequência das 5 regiões do Brasil. Durante todo curso, ressaltamos a importância do comprometimento e da responsabilidade.

 O desempenho dessas pessoas no mercado de trabalho melhora efetivamente?

Nossa experiência tem sido muito boa, a maioria da nossa turma nunca trabalhou, mas estamos conseguindo encaminhá-los para o primeiro emprego.

*matéria desenvolvida pela www.socialway.com.br para o site do Iguatemi.

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Visitamos a ONG para conhecer o trabalho de perto, e convidá-la a participar de uma ferramenta de captação de recursos criada pela SOCIAL WAY.

A SOCIEDADE VIVA CAZUZA nasceu seguida da morte do cantor e compositor Cazuza, vítima da Aids em 1990. Hoje, ela atua de forma independente fornecendo medicamentos, exames e assistência a pessoas carentes portadores do HIV, e através da Casa de Apoio Pediátrico do Município, fornece abrigo, tratamento médico, educação, reintegração familiar, lazer e cultura para 20 crianças, como se lá fosse realmente a casa de todos eles. A maioria é orfã e/ou foi expulsa de suas comunidades por serem portadoras.

Além desse trabalho, existe a parte educativa e informativa sobre a Aids, com o objetivo de trazer informações científicas atualizadas e esclarecimento de dúvidas.

Passar por alí da vontade de levar alguma das crianças para casa. Fizemos o tour com um pequeninho fofo (deveria ter uns 2 ou 3 anos) de mãos dadas mostrando tudo. Doces, meigas, e carentes de carinho, esses pequenos seres precisam e merecem um cuidado especial. O trabalho da VIVA CAZUZA salva e dá amor à crianças inocentes que teriam sei lá que fim se não tivessem sido acolhidas. Muitas precisam do mesmo tratamento. A nossa consciência é, que é preciso além de manter as que estão por lá, aumentar a estrutura para atender mais, e sozinhos não há como.

Vista da janela da Cooperativa

Vista da janela da Cooperativa

Equipe Coopa-Roca há alguns anos atrás

Equipe Coopa-Roca há alguns anos atrás

Sergio Morisson e Fernanda Suplicy

Sergio Morisson e Fernanda Suplicy

Umas das diretoras Coopa-Roca, a Marta, Fernanda, Sergio e a fundadora Tetê

Umas das diretoras Coopa-Roca, a Marta, Fernanda, Sergio e a fundadora Tetê

Rocinha

Rocinha

Entrada Coopa-Roca

Entrada Coopa-Roca

Nesse final de semana, a SOCIAL WAY foi ao Rio de Janeiro, mais precisamente na Rocinha, numa missão junto a COOPA-ROCA . Após efetivada a ação, divulgaremos os detalhes.

A COOPA-ROCA, Cooperativa de Trabalho Artesanal e de Costura da Rocinha Ltda., nasceu nos anos 80 nas mãos da incrível e batalhadora Maria Teresa Leal (Tetê) e tem a missão gerar condições para que mulheres moradoras da Rocinha, na zona sul do Rio de Janeiro, trabalhem em suas residências e assim ampliem o orçamento familiar sem se afastarem do cuidado de seus filhos e das atividades domésticas. Esse trabalho possibilita uma melhoria da qualidade de vida das artesãs e, indiretamente, de suas famílias também.

São trabalhos artesanais cuidadosamente desenvolvidos que já conseguiram trazer parcerias com nomes e marcas renomadas como: Carlos Miele, Osklen, Tord Boontje, Fred Gelli, Ernesto Neto, e outros. Além de ultrapassar fronteiras e ter presença internacional como em Londres e Paris. Sua atuação é ligada a moda, arte e design.

Tetê deixou sua carreira profissional (vem de uma classe social favorecida) e há 28 anos dedica sua vida para aproximar da Rocinha, um mundo que seria distante e gerar oportunidades para talentos que seriam esquecidos. É maravilhoso estar lá presente e visualizar que dalí, daquele predinho que subiu tijolo a tijolo conforme foi possível (e que em breve, através de doações possivelmente terá uma melhora), em meio a uma gigantesca favela onde de tudo acontece, sair peças e criações maravilhosas, que cruzam o mundo pela sua beleza. A sensibilidade, dedicação e energia dessa fundadora há de ser espalhada e replicada por aí.